Os treinadores estão sempre ligados à máquina!
Olhando para o panorama do futebol mundial, hoje em dia, podemos perceber que são raros os treinadores idolatrados e que perduram nos clubes durante muitos anos. À primeira vista, Sir Alex Fergunson e Arsene Wenger parecem ser os únicos.
Estes senhores são conceituados no mundo futebolístico e analisando a sua carreira verifica-se que nem sempre foram bem sucedidos. Sir Alex Fergunson não ganhou nada nos primeiros anos ao serviço do United e Wenger está há 8 anos sem celebrar qualquer troféu. Isto poderia ser exemplo para vários clubes, pois o trabalho pode não levar ao sucesso imediato, mas se for um trabalho bem feito o êxito aparece!
Com isto não quero dizer que os treinadores tenham de ser eternos, mas pelo menos uma época deixem os treinadores fazerem, porque não se constroem equipas em 4 ou 5 meses, ainda para mais quando essa equipa vem de anos complicados e bastante negativos.
E nisto temos que dar a mão à palmatória a Jorge Nuno Pinto da Costa pois gere treinadores como mais ninguém o faz. Tenho a certeza que Domingos nunca seria despedido na primeira época se o presidente do Sporting fosse Pinto da Costa.
Basta olhar para Vitor Pereira, por muitos apelidado de incompetente e que não é nem de longe nem de perto consensual para os adeptos portistas, para perceber que Pinto da Costa aguenta com um treinador, mesmo com resultados negativos e futebol mau. Com a pressão dos Media sobre Vitor Pereira, PC aguentou, defendeu-o e o Porto conseguiu até recuperar. No Sporting, Domingos foi despedido na primeira vez em que foi contestado, visto que recuperou o ânimo dos leões mas depois quando perdeu uns jogos seguidos, foi "arrumado". A questão é a seguinte: "Com a época quase perdida que adiantaria despedi-lo?". A melhor opção seria deixá-lo até ao fim da época, com a possibilidade de um título e depois avaliava-se a qualidade do trabalho. O Sporting lá terá dinheiro para lhe pagar e manter outro treinador!
Contudo noutros clubes em que não existem presidentes com postura de Pinto da Costa, existem casos como o de Domingos. Outro exemplo é André Villas-Boas.
Começando por Domingos. Despedido no dia seguinte a ter sido defendido pelo seu presidente, apanhou tudo de surpresa. Esta atitude mostra aquilo que o Sporting tem sido nos últimos anos, um ciclo de treinadores que parece não ter fim.
Entrou Sá Pinto e a atitude parece ter melhorado, o que nos leva a perguntar se a culpa seria de Domingos. Talvez se deva por a falta de profissionalismo dos jogadores em causa.
Em 2 dias e apenas um treino com o novo mister, "comeram" a terra de Varsóvia e nos jogos seguintes a toada continuou. Percalço em Setúbal e grande exibição com o Guimarães. Mais uma derrota em Barcelos e pelo meio a memorável eliminatória com o Man. City que deixou em êxtase o universo leonino. Mas não era assim com Domingos? Ganhava em casa e fora perdiam pontos? Só não lhe deram oportunidade de ganhar ao Man. City.
Analisando então a passagem de Domingos percebemos que com o plantel quase completo ele chegou a 10 vitórias consecutivas e a rondar a liderança. Curiosamente foi despedido na altura em que não tinha Diego Capel, Van Wolfswinkel e Matias andava várias vezes na enfermaria. Izmailov foi quase sempre carta fora do baralho. Era dificil fazer melhor com o que tinha.
Em Londres, Villas-Boas tentou endireitar o Chelsea tirando algumas "vacas sagradas" do 11, mas lá quem manda são elas. O português sofreu num balneário dividido e foi embora de bolso cheio. Numa semana, mudança radical!
Não sabemos se Di Matteo é bom, mas percebe-se que vários jogadores não rendiam porque não gostavam do treinador.
Por isso, penso que tudo se trata de uma questão de profissionalismo pois os mesmos que jogavam com uns treinadores, jogam agora com os outros, a diferença é que agora correm.
Se os jogadores sentissem o amor à camisola e jogassem com vontade tenho a certeza que estes dois treinadores continuavam a ter sucesso.
O que os milhões fazem aos jogadores...
Olhando para o panorama do futebol mundial, hoje em dia, podemos perceber que são raros os treinadores idolatrados e que perduram nos clubes durante muitos anos. À primeira vista, Sir Alex Fergunson e Arsene Wenger parecem ser os únicos.
Estes senhores são conceituados no mundo futebolístico e analisando a sua carreira verifica-se que nem sempre foram bem sucedidos. Sir Alex Fergunson não ganhou nada nos primeiros anos ao serviço do United e Wenger está há 8 anos sem celebrar qualquer troféu. Isto poderia ser exemplo para vários clubes, pois o trabalho pode não levar ao sucesso imediato, mas se for um trabalho bem feito o êxito aparece!
Com isto não quero dizer que os treinadores tenham de ser eternos, mas pelo menos uma época deixem os treinadores fazerem, porque não se constroem equipas em 4 ou 5 meses, ainda para mais quando essa equipa vem de anos complicados e bastante negativos.
E nisto temos que dar a mão à palmatória a Jorge Nuno Pinto da Costa pois gere treinadores como mais ninguém o faz. Tenho a certeza que Domingos nunca seria despedido na primeira época se o presidente do Sporting fosse Pinto da Costa.
Basta olhar para Vitor Pereira, por muitos apelidado de incompetente e que não é nem de longe nem de perto consensual para os adeptos portistas, para perceber que Pinto da Costa aguenta com um treinador, mesmo com resultados negativos e futebol mau. Com a pressão dos Media sobre Vitor Pereira, PC aguentou, defendeu-o e o Porto conseguiu até recuperar. No Sporting, Domingos foi despedido na primeira vez em que foi contestado, visto que recuperou o ânimo dos leões mas depois quando perdeu uns jogos seguidos, foi "arrumado". A questão é a seguinte: "Com a época quase perdida que adiantaria despedi-lo?". A melhor opção seria deixá-lo até ao fim da época, com a possibilidade de um título e depois avaliava-se a qualidade do trabalho. O Sporting lá terá dinheiro para lhe pagar e manter outro treinador!
Contudo noutros clubes em que não existem presidentes com postura de Pinto da Costa, existem casos como o de Domingos. Outro exemplo é André Villas-Boas.
Começando por Domingos. Despedido no dia seguinte a ter sido defendido pelo seu presidente, apanhou tudo de surpresa. Esta atitude mostra aquilo que o Sporting tem sido nos últimos anos, um ciclo de treinadores que parece não ter fim.
Entrou Sá Pinto e a atitude parece ter melhorado, o que nos leva a perguntar se a culpa seria de Domingos. Talvez se deva por a falta de profissionalismo dos jogadores em causa.
Em 2 dias e apenas um treino com o novo mister, "comeram" a terra de Varsóvia e nos jogos seguintes a toada continuou. Percalço em Setúbal e grande exibição com o Guimarães. Mais uma derrota em Barcelos e pelo meio a memorável eliminatória com o Man. City que deixou em êxtase o universo leonino. Mas não era assim com Domingos? Ganhava em casa e fora perdiam pontos? Só não lhe deram oportunidade de ganhar ao Man. City.
Analisando então a passagem de Domingos percebemos que com o plantel quase completo ele chegou a 10 vitórias consecutivas e a rondar a liderança. Curiosamente foi despedido na altura em que não tinha Diego Capel, Van Wolfswinkel e Matias andava várias vezes na enfermaria. Izmailov foi quase sempre carta fora do baralho. Era dificil fazer melhor com o que tinha.
Em Londres, Villas-Boas tentou endireitar o Chelsea tirando algumas "vacas sagradas" do 11, mas lá quem manda são elas. O português sofreu num balneário dividido e foi embora de bolso cheio. Numa semana, mudança radical!
Não sabemos se Di Matteo é bom, mas percebe-se que vários jogadores não rendiam porque não gostavam do treinador.
Por isso, penso que tudo se trata de uma questão de profissionalismo pois os mesmos que jogavam com uns treinadores, jogam agora com os outros, a diferença é que agora correm.
Se os jogadores sentissem o amor à camisola e jogassem com vontade tenho a certeza que estes dois treinadores continuavam a ter sucesso.
O que os milhões fazem aos jogadores...